•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo

•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo
•A UMBANDA TEM FUNDAMENTO E É COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO.
Obrigado, meu Deus, pela fé que me sustenta, Pelos amigos que fiz E continuo fazendo. Obrigado, meu Deus, Pelas bençãos de Ogum, Pela proteção de Iemanjá, pelo amor de Oxum. Obrigado, meu Deus, Pela força de Iansã, Pela retidão de Xangô, Pelo colo de Nanã. Obrigado, meu Deus, Pelo equilíbrio de Oxosse, Pelas curas de Omulu, pelas cores de Oxumarê. Obrigado, meu Deus, Pelas folhas de Ossãe, Pelas Crianças que enchem de alegria nossos Terreiros, Pela amizade dos Boiadeiros. Obrigado meu Deus, Pela humildade dos Pretos-Velhos, Pelas Almas Santas e Benditas, Pela cumplicidade de Exu e Pomba Gira. Obrigado, meu Deus, por fazer de mim um instrumento da Tua vitória. Até aqui o Senhor me ajudou! Deus salve a Umbanda!
Ney Rodrigues

RADIO C.E.A.B.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Como Acabar Com a Fofoca no Terreiro




















O dirigente da Casa tem algumas técnicas que podem ser usadas. Primeiro, esclareça sempre os perigos da fofoca.


  • educar a todos sobre os efeitos negativos de fofocas sobre a moral dos outros médiuns.
  • discutir como causa a percepção desnecessários e prejudiciais dos outros que podem levar a conclusões erradas e prejudiciais sobre um indivíduo.
  • mencionar que a fofoca não é fato, mas em grande parte observações opinativas e julgamentos com base em uma falta de informação e perspectiva.
  • descrever os atributos de um fofoqueiro: alguém que se concentra apenas no negativo, que escolhe as fraquezas dos outros, e que não pode ser confiado com informações porque eles vão espalhá-lo como uma praga.
  • salientar que fofocar é um comportamento inaceitável e antiético.



Sabemos que é quase impossível acabar com a fofoca. Mas quanto mais importância dermos a ela mais ela cresce e pior fica o ambiente.



Enfim, EDUCAR e VALORIZAR o diálogo aberto e em grupo

O Guia de Lei



"Frequentei um centro espirita por 10 anos. A pouco tempo me afastei devido a intrigas , fofocas no terreiro. Meu Pai de Santo me ...colocou pra fora da casa e disse que se eu saísse de lá meus guias me abandonariam, fechariam meu caminho e me fez ameaças, isso é real?"

O tema acima abordado gera ainda nos dias de hoje muita discussão, pois escutamos de alguns irmãos que visitam nossa casa que foram em determinado centro e infelizmente o dirigente desta casa lhes informou que "sua vida estava andando para trás, pois seus guias haviam se voltado contra o mesmo por ele ter abandonado o terreiro", isso quando esta informação parte de pessoas ditas trabalhadoras de centros Umbandistas.

Isso infelizmente mostra que falta dentro de nossa religião, estudo, doutrina e acima de tudo BOM SENSO. Quando falamos sobre "guias de Umbanda" podemos de forma simples nos referir a "trabalhadores do mais alto" que militam na lei de Umbanda e que se até nós se dirigem, isso se dá para que também nós possamos aprender e evoluir.

Não podemos tropeçar na vida e desejarmos ensinar alguém a andar, o que desejo dizer é que estes espíritos sejam da linha a que pertençam, são seres de luz, evoluídos e associar "vingança" aos mesmos é algo totalmente fora de cogitação, mostrando total despreparo do médium ou dirigente que desta forma se refere aos guias, como se eles fossem espíritos ignorantes.

Nós como seres em evolução ainda associamos um terreiro como "uma tenda de milagres" onde depositamos nossos problemas nas mãos dos guias e esperamos que eles resolvam aquilo que é de nossa responsabilidade o que de forma alguma existe. Movidos pelo nosso ego ferido e orgulho quando percebemos que toda mudança externa requer talharmos nossos defeitos interiores procuramos um culpado para fugirmos desta responsabilidade e o guia, o terreiro e o dirigente sérios sempre pagam o pato.

Nos afastamos e nossa vida não anda pra frente simplesmente porque nosso interior está em desajuste e enquanto não arrumamos isso, as coisas tendem a dar errado. Lembramos aqui da lei de afinidade e nossos inimigos por questão de vibração se ligam a nós atuando para que tudo a nossa volta de errado e no afã de nos desviar de um caminho de luz, nos levam a casas onde impera a indisciplina e o comércio do sagrado, onde dirigentes e muitas vezes médiuns despreparados atuando dentro de um animismo nos informam que "nossos guias estão fechando os nossos caminhos" atraindo-nos para uma armadilha onde se desenvolverá um grande processo obsessivo.

Meus irmãos o guia não vem em terra para resolver problemas de ninguém, pois nós devemos aprender a sermos responsáveis pelos nossos atos. A função de um guia é "orientar" e não "assumir" e militando dentro da lei e da justiça divina jamais nos prejudicariam, pois os mesmos aprenderam a respeitar a lei do livre arbítrio. Acreditar que um guia de lei nos prejudicaria é menosprezarmos os fundamentos sagrados de nossa Umbanda. Guia de lei não lhe persegue, o que lhe persegue é sua consciência.

Guia de lei não lhe prejudica, o que lhe prejudica é sua ignorância espiritual. Guia de lei não fecha os seus caminhos você joga fora as oportunidades que lhe são ofertadas Guia de lei não facilita as coisas, tudo o que conquistamos vem de nosso esforço e merecimento.

Esperamos ter contribuído para o esclarecimento de todos e encerramos este texto com as palavras do saudoso CABOCLO MIRIM: Umbanda é coisa séria, pra gente séria.

Com votos de muita luz a todos.

sábado, 2 de março de 2013

Vestir o Branco



Vestir o branco!


(Certo dia, no inicio de uma gira de desenvolvimento, presenciei a conversa entre dois

médiuns iniciantes.)

- Não sei o que faço. Meu emprego não tem data e hora fixas, às vezes cai em dia e hora de

gira.

- Você precisa arrumar outro emprego então! - Respondeu o outro.

- Como assim? Esse é o emprego que tenho e não estou conseguindo arrumar outro. Além do

mais, é o que eu sei fazer.

- Então fica difícil, você precisa dar prioridade para a espiritualidade.

Encerrou a conversa o outro.

O sacerdote que também ouvia a conversa quase se manifestou, mas percebi que fora freado

em seu ímpeto.

Após os procedimentos rituais de abertura dos trabalhos espirituais o guia chefe do sacerdote,

um Caboclo muito querido incorporou:

- Filhos hoje eu quero fazer um falador importante.

Todos, em silêncio e muito atentos, voltaram toda sua atenção para o Caboclo que falava.

- Quero falar sobre vossa dedicação a espiritualidade.

A atenção aumentou mais ainda, principalmente nos dois médiuns que conversavam no inicio

da gira sobre o assunto.

- Quero lembrá-los que dedicar-se a espiritualidade não é correr gira, não é incorporar.

Dedicar-se significa ter Deus e os Orixás no coração todos os dias, o dia todo. Muitas vezes os

filhos não podem estar aqui por causa de um compromisso do trabalhador. Isso é muito justo!

Vocês não acham?

E esperou que alguém respondesse, mas como não houve manifestação de ninguém,

continuou:

- Os filhos vão perder o emprego por que precisavam estar aqui na gira? Não, não é? Afinal, se

os filhos têm emprego hoje é por que lhes foi dado, permitido e sustentado. O que os filhos

devem lembrar sempre, quando estiverem onde estiverem é quem abre os caminhos, quem

trás o trabalho e a fartura, quem trás a prosperidade, o equilíbrio, a evolução e assim por

diante. Devem agradecer o que tem por que esses empregos são o que lhes foi permitido ter e

servem para a vossa sustentação material. E afinal, se vocês vivem na matéria, precisam de

sustentação material, não?

O Caboclo ficou um tempo em silêncio olhando a todos que também o olhavam em silêncio e

depois continuou:

- Filhos, o que vocês precisam realmente não é estar todos os dias aqui vestidos de branco. O

branco deve ser vestido todos os dias quando vocês acordam. O branco tem que ser vestido

por dentro, no espírito, no coração, em vossas mentes e em suas atitudes. Dessa forma, vocês

estarão cumprindo passos importantes para vossa evolução. O que vocês vêm fazer aqui nas

giras é aprender, se desenvolver mediunicamente e como espírito, que são coisas diferentes,

mas não basta! É preciso muito mais que isso, todos os dias agindo como estivessem aqui,

vestidos de branco e recebendo vossos guias.

Falado isso o Caboclo silenciou, olhou para o primeiro médium da semi roda a sua frente e o

chamou para um abraço.

E assim fez com todos eles, um a um, passando seu carinho de pai e mestre e ao terminar o

abraço no último médium se despediu e voltou a Aruanda