•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo

•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo
•A UMBANDA TEM FUNDAMENTO E É COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO.
Obrigado, meu Deus, pela fé que me sustenta, Pelos amigos que fiz E continuo fazendo. Obrigado, meu Deus, Pelas bençãos de Ogum, Pela proteção de Iemanjá, pelo amor de Oxum. Obrigado, meu Deus, Pela força de Iansã, Pela retidão de Xangô, Pelo colo de Nanã. Obrigado, meu Deus, Pelo equilíbrio de Oxosse, Pelas curas de Omulu, pelas cores de Oxumarê. Obrigado, meu Deus, Pelas folhas de Ossãe, Pelas Crianças que enchem de alegria nossos Terreiros, Pela amizade dos Boiadeiros. Obrigado meu Deus, Pela humildade dos Pretos-Velhos, Pelas Almas Santas e Benditas, Pela cumplicidade de Exu e Pomba Gira. Obrigado, meu Deus, por fazer de mim um instrumento da Tua vitória. Até aqui o Senhor me ajudou! Deus salve a Umbanda!
Ney Rodrigues

RADIO C.E.A.B.

sábado, 2 de março de 2013

Vestir o Branco



Vestir o branco!


(Certo dia, no inicio de uma gira de desenvolvimento, presenciei a conversa entre dois

médiuns iniciantes.)

- Não sei o que faço. Meu emprego não tem data e hora fixas, às vezes cai em dia e hora de

gira.

- Você precisa arrumar outro emprego então! - Respondeu o outro.

- Como assim? Esse é o emprego que tenho e não estou conseguindo arrumar outro. Além do

mais, é o que eu sei fazer.

- Então fica difícil, você precisa dar prioridade para a espiritualidade.

Encerrou a conversa o outro.

O sacerdote que também ouvia a conversa quase se manifestou, mas percebi que fora freado

em seu ímpeto.

Após os procedimentos rituais de abertura dos trabalhos espirituais o guia chefe do sacerdote,

um Caboclo muito querido incorporou:

- Filhos hoje eu quero fazer um falador importante.

Todos, em silêncio e muito atentos, voltaram toda sua atenção para o Caboclo que falava.

- Quero falar sobre vossa dedicação a espiritualidade.

A atenção aumentou mais ainda, principalmente nos dois médiuns que conversavam no inicio

da gira sobre o assunto.

- Quero lembrá-los que dedicar-se a espiritualidade não é correr gira, não é incorporar.

Dedicar-se significa ter Deus e os Orixás no coração todos os dias, o dia todo. Muitas vezes os

filhos não podem estar aqui por causa de um compromisso do trabalhador. Isso é muito justo!

Vocês não acham?

E esperou que alguém respondesse, mas como não houve manifestação de ninguém,

continuou:

- Os filhos vão perder o emprego por que precisavam estar aqui na gira? Não, não é? Afinal, se

os filhos têm emprego hoje é por que lhes foi dado, permitido e sustentado. O que os filhos

devem lembrar sempre, quando estiverem onde estiverem é quem abre os caminhos, quem

trás o trabalho e a fartura, quem trás a prosperidade, o equilíbrio, a evolução e assim por

diante. Devem agradecer o que tem por que esses empregos são o que lhes foi permitido ter e

servem para a vossa sustentação material. E afinal, se vocês vivem na matéria, precisam de

sustentação material, não?

O Caboclo ficou um tempo em silêncio olhando a todos que também o olhavam em silêncio e

depois continuou:

- Filhos, o que vocês precisam realmente não é estar todos os dias aqui vestidos de branco. O

branco deve ser vestido todos os dias quando vocês acordam. O branco tem que ser vestido

por dentro, no espírito, no coração, em vossas mentes e em suas atitudes. Dessa forma, vocês

estarão cumprindo passos importantes para vossa evolução. O que vocês vêm fazer aqui nas

giras é aprender, se desenvolver mediunicamente e como espírito, que são coisas diferentes,

mas não basta! É preciso muito mais que isso, todos os dias agindo como estivessem aqui,

vestidos de branco e recebendo vossos guias.

Falado isso o Caboclo silenciou, olhou para o primeiro médium da semi roda a sua frente e o

chamou para um abraço.

E assim fez com todos eles, um a um, passando seu carinho de pai e mestre e ao terminar o

abraço no último médium se despediu e voltou a Aruanda

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