•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo

•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo
•A UMBANDA TEM FUNDAMENTO E É COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO.
Obrigado, meu Deus, pela fé que me sustenta, Pelos amigos que fiz E continuo fazendo. Obrigado, meu Deus, Pelas bençãos de Ogum, Pela proteção de Iemanjá, pelo amor de Oxum. Obrigado, meu Deus, Pela força de Iansã, Pela retidão de Xangô, Pelo colo de Nanã. Obrigado, meu Deus, Pelo equilíbrio de Oxosse, Pelas curas de Omulu, pelas cores de Oxumarê. Obrigado, meu Deus, Pelas folhas de Ossãe, Pelas Crianças que enchem de alegria nossos Terreiros, Pela amizade dos Boiadeiros. Obrigado meu Deus, Pela humildade dos Pretos-Velhos, Pelas Almas Santas e Benditas, Pela cumplicidade de Exu e Pomba Gira. Obrigado, meu Deus, por fazer de mim um instrumento da Tua vitória. Até aqui o Senhor me ajudou! Deus salve a Umbanda!
Ney Rodrigues

RADIO C.E.A.B.

quinta-feira, 23 de junho de 2011


UMBANDA - SURGIMENTO E A RAÇA VERMELHA



A Umbanda é uma religião cósmica e, como tal, não está afeita apenas ao planeta Terra. Ela representa o conhecimento integral, que entendemos como sendo a religião, filosofia, ciência e as artes. Juntos, estes quatro pilares da sabedoria universal representam o conhecimento uno. Este conhecimento ensina que diversas raças já passaram pelo planeta Terra, e tantas outras ainda passarão. A primeira raça a habitar o nosso planeta foi a raça vermelha que surgiu na Lemúria (África e América do Sul unidas num só continente). Esta pura raça foi denominada por civilização lemuriana. 
A UMBANDA teve sua origem há milhares de anos. Sua origem remonta aos tempos da Lemúria.

No continente da Lamúria, em seu centro, onde hoje é o Planalto Central Brasileiro, surgiu ou foi revelada a Umbanda. Essa UMBANDA era o CONHECIMENTO INTEGRAL. Era a Religião, a Filosofia, a Ciência, e as Artes reunidas em um único bloco de conhecimento. Realmente, os Lêmures eram adiantadíssimos, e receberam a revelação da UMBANDA, a RELIGIÃO-PRIMEVA. Muitos pesquisadores espirituais respeitadíssimos atestaram a Tradição da Pura Raça Vermelha na Lemuria.

A civilização que sucedeu a Lemúriana foi a Atlante que também citada por conceituados autores espiritualistas. A civilização atlante foi poderosa, mas, por vários motivos, entre eles o orgulho, a vaidade e o egoísmo, foi dizimada. Nesse período negro da civilização atlante, a Umbanda começou a se fragmentar e a se deturpar. Era na época a única Religião-Ciência da humanidade. AO fragmentar-se em plena Atlântida, daria origem às religiões, ciências, filosofias e as artes de todos os tempos. Era a Umbanda a Religio-Vera, a Primeva Religião que, ao ser deturpada, corrompida e fragmentada, deu origem a todas as religiões que conhecemos. É por isso que muitos dizem ser a Umbanda uma mistura de religiões. Na verdade todas as outras religiões surgiram das deturpações da Umbanda que iniciou-se em plena Atlântida. Isso bem entendido, caminhemos avante, até chegarmos aos dias atuais.

Dissemos que tanto na Lemuria como Atlântida a Umbanda era a RELIGIÃO-UNA, e era ensinada a todos pela Pura Raça Vermelha, a primeira raça a habitar o planeta Terra.
Após dizermos da supremacia da Pura Raça Vermelha, da qual os indígenas brasileiros e mesmo os norte-americanos são seus remanescentes, penetremos no âmago da Historia da Umbanda até o seu ressurgimento, em pleno Brasil do século XIX, entre os anos de 1888 e 1889.

Antes de entendermos como a Umbanda RESSURGIU no solo em que um dia havia surgido, ou seja, aqui no Brasil, observamos outros povos que, em resquícios, também guardaram Fundamentos sobre a Umbanda.

O Egito, milenar império do continente africano, teve sua poderosa civilização conhecimentos sobre a Umbanda, a qual era ensinada a raríssimos iniciados nos Templos de Osíris e Isís. Toda a Mesopotâmia também conheceu esses fundamentos. Os EGÍPCIOS, os MÉROE, os CALDEUS passaram esse conhecimento, da Umbanda, ao povo de Mídiã, os midianitas, que eram negros e tinham como grande líder e patriarca o poderoso Jetro, que viria a ser sogro de Moisés. Por aí já podemos observar como os Nagôs, os Angolanos, os conguenses, em fragmentos muito deturpados, aprenderam e guardaram, através da tradição oral, os Fundamentos da Umbanda.

Além da África, esse conhecimento alcançou o Oriente, inclusive a Índia, Nepal, China, Manchúria, Mongólia e Tibet. Chegou ao “cume” di Himalaia, alcançando também outros povos.

Sabemos que um celta europeu, de nome Rama, que há quase 90 séculos foi o primeiro patriarca legislador da Índia, Pérsia (I-Ram) e Egito, também foi conhecedor, em minúcias, desses fundamentos, os quais grafou em seu “Livro Circular Estrelado’ ou planisfério astrológico. Assim, esse conhecimento alcançou os 4 cantos do planeta, sendo cada vez mais deturpado e interpolado.

Os fenícios também possuíam pequenos ou quase nenhum dos Fundamentos da Umbanda. Citamos os fenícios, pois os mesmos, em obediência as Leis do Universo, reecarnariam como portugueses e espanhóis. Justamente ambos, tal qual os fenícios, eram exímios navegantes, chegando propositalmente às terras brasileiras. Ao aqui chegarem encontraram remenescentes das poderosas nações Tupy-Nambá e Tupy-Guarany. Não demorou muito, no próprio século XVI, e aporta no Brasil o negro africano. Veio como escravo, mas muitos deles, juntamente com alguns indígenas missionários reecarnados, iriam dar o INICIO LIBERTACIONISTA a milhões de conseqüências. Vejamos como isso tudo aconteceu e vem acontecendo.

Reunidos estavam no Brasil em pleno século XVI, indígenas, negros, amarelos e brancos. Embora o negro estivesse no cativeiro, no processo escravagista, muitos africanos eram evoluidissimos e estavam em reencarnações sacrificiais, o mesmo acontecendo aos indígenas e aos brancos.

Nessa terra vibrada pelo Cruzeiro do Sul as entidades superiores iriam fazer ressurgir a Umbanda, a priori através do MOVIMENTO UMBANDISTA. Dissemos MOVIMENTO UMBANDISTA, pois os indígenas, africanos e brancos tinham seus rituais, e os mesmos estavam muito distanciados da verdadeira Umbanda. Aproveitar-se-ia da miscigenação, racial, do sincretismo cultural e, por dentro desta mistura de rituais, far-se-ia ressurgir a Umbanda, através do Movimento Umbandista, que na verdade pretende fazer a sua restauração.

Na época, os africanos já eram monoteístas, pois acreditava numa só Divindade Suprema, criadora e que estava acima de qualquer outra menor. Demonstravam essa Divindade Suprema de OLODUMARE entre os Nagôs ou Yorubás e ZAMBY entre os Bantus (Angola, Congo). Acreditavam também em divindades menores as quais denominavam de ORIXÀ. Esse Orixá era um espírito altamente situado perante a Hierarquia Espiritual, sendo-lhe conferido o domínio de certas forças espirituais e naturais. Também tinham os Orixás como Espíritos que nunca encarnaram no planeta. Aqueles que encarnavam e desencarnavam eram denominados de EGUNS, e, portanto, diferentes do Orixá. Basicamente, de forma simplificada, era assim a crença dos irmãos africanos.

Os indígenas brasileiros remanescentes dos Tupy-nambá e Tupy-guarany também eram MONOTEÍSTAS, pois acreditavam em uma só Divindade Suprema, que denominavam TUPÃ. Abaixo de TUPÃ havia outras Entidades ou Divindades menores denominadas ARAXÁS. Tinham atributos naturais e sobrenaturais. Acreditavam em Cristo Cósmi ou Messias, o qual era denominado YURUPARI. Tinham a cruz como símbolo sagrado exatamente por conhecerem o mito solar, que velava a Tradição do Cristo Cósmico e seu Santo Sacrifício. Chamavam essa cruz, que era sagrada, de CURUÇA.

Os brancos, representados pelo europeu, trouxeram rudimentares noções do cristianismo, através do catolicismo romano. Mas da própria Europa chegou-nos em pleno século XIX, mais precisamente da França, o dito Espiritualismo ou Kardecismo. Não há de se negar que, em termos filo-religiosos ou mesmo cristãos, é o que de melhor havia da raça branca. Esse Kardecismo pregava a imortalidade da alma, as sucessivas vidas (reencarnações), a pluralidade dos mundos, a Lei de ação e reação e a aplicação, em sua alta pureza, dos conceitos crísticos.

Bem, do século XVI ao século XIX, tivemos muitas e muitas facetas desses 3 cultos miscigenados, mas que para futuro seriam um culto reorganizador e eixo  direcional para a Confraternização Universal. A situação no século XIX, entre os anos de 1888 e 1889, em que fervilhavam as mudanças sociais, políticas, culturais, foi o momento propício para o Plano Astral Superior imprimir uma mudança aos ditos cultos miscigenados, pois era inevitável e extretamente oportuno.Assimé que os ditos cultos miscigenados, ou também denominados cultos afro-brasileiros, começaram a sofrer o saneamento, a ponto de, em muitos locais mormente Rio de Janeiro e São Paulo, já haver a manifestação de índios (caboclos) e negros africanos (pretos-velhos). Esses pontas de lança foram comandados pelo Caboclo Curugussu*, poderoso emissário da Raça Vermelha que, toda vez que “baixava”, juntamente com sua grande falange, dizia ter vindo trazer a Umbanda. Prepararam o terreno, pois em 1908, nove anos após a proclamação da República, nos dias 15 e 16 de novembro do mesmo ano, uma Entidade Espiritual mediuniza um menino-moço de dezessete anos, chamado Zélio Fernandino de Moraes. A entidade que no dia 15 de novembro baixara em uma mesa Kardecista e fora repelida, disse que no dia 16 baixaria na casa do seu aparelho, e nesse local não haveria nenhuma forma de discriminação, onde pobres e ricos, negros, brancos e bugres caboclos podiam baixar, e esse ritual se chamariaUmbanda. E assim foi feito. Perguntado o nome a essa possante Entidade, ela diz que, se necessário fosse dar um nome, esse seria CABOCLO DAS 7 ENCRUZILHADAS, pois para ele não haveria caminhos fechados. Esse fato, ocorrido nos dias 15 e 16 de novembro, aconteceu no Rio de Janeiro.

Esse marco do CABOCLO DAS 7 ENCRUZILHADAS foi importantíssimo, e é bom que se frise que nas suas sessões nunca houve rituais com matanças de animais e nem os toques com atabaques. A vestimenta era toda branca, os pés descalços e o próprio Zélio de Moraes, a pedido do Caboclo Sr. 7 encruzilhadas, usava apenas uma guia ou colar ritualístico.   Pela   sua   humildade,   modéstia   e   dedicação   às   coisas  da Umbanda, Zélio foi um médium portentoso, que realmente trabalhava em favor dos necessitados do corpo e da alma. A ligação mediúnica que tinha com o Caboclo Sr. 7 encruzilhadas era impar. Realmente, era um médium de fato e de direito, com “ordens e direitos de trabalho”. O Caboclo Sr. 7 encruzilhadas, em sua tarefa, foi complemento por mais duas portentosas Entidades, o Caboclo Orixá Malé e o sapientíssimo Pai Antonio.

 O Caboclo Curugussu, da linha de Ogum, que, sabiamente, durante 9 anos, com uma imensa plêiade de emissários espirituais, sutilmente foi lançado o vocábulo Umbanda, completamente esquecido até então. Somente os indígenas guardaram o vocábulo Macauam ou mesmo Anauanm, os quais eram formas de velar o vocábulo sagrado Umbanda ou AUMBANDAN. Além dessa fase de disseminação do vocábulo Umbanda e do surgimento da meduinização em um ou outro médium, através de um Caboclo ou Preto-Velho, houve uma completa higienização mental e espiritual por dentro dos até então confusos cultos afro-brasileiros.
Preparou o advento do Caboclo Sr. 7 Encrusilhjadas.


 O Caboclo Sr. 7 Encruzilhadas, com seu aparelho o irmão Zélio Fernandino de Moraes, falecido em 1975. Nesta fase tivemos a reimplantação do vocábulo Umbanda e um ritual que representasse a Umbanda, pois este ritual que surgiu era completamente diferente dos existentes. Foi na verdade o 1º templo Umbandista organizado a ser fundado recebeu o nome de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e o Caboclo das Sete Encruzilhadas disse as seguintes palavras:
"- Assim como Maria acolhe em seus braços o filho, a tenda acolherá aos que a ela recorrerem nas horas de aflição, todas as entidades serão ouvidas, e nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenhum viraremos as costas e nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai."
Ainda respondeu perguntas de sacerdotes que ali se encontravam em latim e alemão. Dez anos depois, em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebendo ordens do astral fundou sete tendas para a propagação da Umbanda, sendo elas as seguintes:


Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia;
Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição;
Tenda Espírita Santa Bárbara;
Tenda Espírita São Pedro;
Tenda Espírita Oxalá;
Tenda Espírita São Jorge;
Tenda Espírita São Jerônimo.  
                                                                          
Advento do Caboclo Mirim

Após o anúncio da Umbanda pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas e da definição de alguns de seus princípios básicos, por Pai Antônio, em 1908, através de Zélio Fernandino de Moraes, manifestou-se, em outro jovem médium, Benjamin Figueiredo, em 12 de março de 1920, o Caboclo Mirim, que traria uma nova vertente para a Umbanda, tanto na forma de hierarquização, como na denominação dos diferentes níveis iniciáticos dos médiuns de sua Casa. Esse jovem médium foi o veículo um iluminado Mestre, que, também se utilizando da roupagem fluídica de um índio  brasileiro, veio ratificar a mensagem de humildade e caridade da Umbanda, já anunciada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas e por Pai Antônio. Vinha ensinar a prática da mediunidade em sintonia e respeito à natureza e ao livre-arbítrio do praticante, na plenitude da “Escola da Vida”.
Com esse propósito, o Caboclo Mirim se manifestou naquele que seria seu companheiro de uma vida: Benjamin Gonçalves Figueiredo (26/12/1902 - 03/12/1986).

O jovem Benjamin Figueiredo tornou-se com o tempo um dos principais expoentes no movimento pela evolução do culto e pelo reconhecimento das casas umbandistas junto às autoridades de seu tempo, estando lado a lado de alguns dos incansáveis guerreiros dos primeiros anos da nossa querida Umbanda, Domingos dos Santos, João Carneiro de Almeida, José Álvares Pessoa, Manoel Nogueira Aranha, João de Freitas, Cavalcanti Bandeira, Cícero Bernardino de Melo, Narciso Cavalcanti, Félix Nascente Pinto, Jerônimo de Souza, Henrique Landi Júnior, Matta e Silva, Tancredo da Silva Pinto, Átilla Nunes (pai), Omolubá, Flavio da Guiné, dentre outros.
Por toda uma vida voltada à unificação dos umbandistas, Benjamin Gonçalves Figueiredo deixou registrada em nossa memória as lembranças do incansável líder, do médium admirável de Caboclo Mirim e de Pai Roberto e do homem cuja integridade e ideais em muito superaram os seus dias, nos trazendo até os dias de hoje os ecos de uma bela mensagem de fé e de determinação em tirar a Umbanda da marginalidade a qual esteve relegada pela sociedade brasileira até meados do século passado.
A partir de então, toda a família Figueiredo viu-se envolvida na formação daquele que seria um dos mais importantes núcleos umbandistas do Brasil. Aos 13 dias do mês de março do ano de 1924 considerou-se fundada a Tenda Espírita Mirim. Desde o início Caboclo Mirim advertiu que aquela seria uma Organização única no gênero em todo o Brasil, cujo método seria adotado por outras Tendas, até mesmo em outros Estados da Federação.

De fato, o ritual da Tenda Mirim sempre se destacou no meio umbandista por trazer influencias de correntes filosóficas que vão desde o Ocultismo e à Teosofia ao Espiritismo de Allan Kardec.
Caboclo Mirim aboliu do seu culto diversos elementos que estavam intimamente ligados à noção de que se tinha das “macumbas” e feitiçarias reinantes naqueles tempos, bem como alguns outros também relacionados ao culto católico e à cultura africana, em especial.

Ainda como parte da ruptura com outras religiões, nos terreiros orientados por
Caboclo Mirim não se encontravam altares com as imagens católicas, apenas a de Jesus Cristo situado acima da altura da cabeça dos médiuns, onde se lia a inscrição “O Médium Supremo”. Os atabaques foram trocados por enormes tambores (tocados sentados), toalhas – de - guarda e as vestes rendadas coloridas, típicas da Bahia, deram lugar aos brancos uniformes e calçados, sempre sóbrios, como a lembrar a seus médiuns que todos eram apenas operários da fé, ou melhor, “Soldados de Oxalá”, como na letra de um belo hino da Tenda Mirim. Nenhum ornamento, nem guias, colares ou qualquer tipo de ostentação pessoal era aceita. Antes da abertura dos trabalhos, era até difícil ao visitante reconhecer os dirigentes dentre os demais médiuns da Casa. Foi um primeiro passo em busca de uma identidade própria para a Umbanda, buscando-se dignificar o culto e seus participantes, tendo como base a organização e a disciplina do conjunto do corpo mediúnico da casa umbandista. Percebe-se ainda a nítida influência do movimento positivista daqueles tempos, através de certa rigidez hierárquica e disciplinar no terreiro, o que, aliás, atraiu muitos médiuns militares para as fileiras das casas sob a orientação de Benjamin Gonçalves Figueiredo.
O Caboclo Mirim introduziu também o conceito de graduação aos seus médiuns em desenvolvimento, com uma classificação própria para cada um nos trabalhos de atendimento público. Foi, talvez, a primeira Escola de Formação Iniciática Umbandista! O novo adepto da religião iniciava seu desenvolvimento mediúnico na base da pirâmide hierárquica do terreiro, e ia ascendendo nela conforme em seu próprio ritmo, levando-se em conta a seriedade e a dedicação do neófito, e sempre de acordo com a intensidade e a qualidade com que seus próprios Guias trabalhavam junto ao médium. Com isso, durante seu desenvolvimento, o médium exercitaria várias funções dentro dos trabalhos de caridade. A nomenclatura dos sete graus foi baseada na terminologia da língua Nheêngatú, da antiga raça dos índios Tupy.
 Assim ficaram classificados:

· 1º Grau: Bojámirins - Entidades dos médiuns Iniciantes (I)
· 2º Grau: Bojás - Entidades dos médiuns de Banco (B)
· 3º Grau: Bojáguassús - Entidades dos médiuns de Terreiro (T)
· 4º Grau: Abarémirins - Entidades dos Sub-Chefes de Terreiros (SCT)
· 5º Grau: Abarés - Entidades dos Chefes de Terreiros (CT)
· 6º Grau: Abaréguassús - Entidades dos Sub Comandantes Chefes   deTerreiros (SCCT)
·
 7º Grau: Morubixabas – Entidades dos Comandantes Chefes de Terreiros (CCT).  
                                                                                                                                   A liturgia aplicada nos terreiros também introduzia novos conceitos à fé umbandistas. Caboclo Mirim sintetizou o tradicional panteão africano em algumas linhas de trabalho sob a égide de Tupã, o Senhor da criação na cultura Tupi-Guarani.
A partir dos anos 50, com um trabalho já bem consolidado na sua matriz no Rio de Janeiro, Caboclo Mirim responsabilizou vários médiuns a levar as Tendas de Umbanda ao longo de todo território nacional. A primeira casa descendente da Tenda Mirim foi criada em 30/06/1951, como filial, em Queimados, cidade de Nova Iguaçu. Depois desta, novas casas foram abertas em Austin, Realengo, Colégio, Jacarepaguá, Itaboraí e Petrópolis. 


Sabemos que a UMBANDA é o “Conjunto das Leis de Deus”, veremos sua finalidade primeira e precípua á fazer o homem agir de acordo com essas Leis. Que essas Leis nos induzam ao bem, amor, à fraternidade. Por isso dizemos que a UMBANDA É LUZ, é a LUZ DAS ALMAS, aquela que redimirá mossas consciências, e através desse MOVIMENTO UMBANDISTA que, repetimos, é o que todos agora fazemos como se fosse Umbanda, alcançamos aqueles áureos tempos de progresso e evolução. Retornaremos aos tempos em que a Ciência, a Religião, a Filosofia e as Artes, eram uma só, eram um só conhecimento...reencontraremos o Elo Perdido.


(Texto retirado da Internet com adaptações de total responsabilidade nossa)
                                                                                                Ney Rodrigues
Referência
 Livro:
Lições básicas de Umbanda – F. Rivas Neto
(YAMUNISIDDHA ARHAPIACHA)
Ed. Cone

Sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caboclo_Mirim#Hist.C3.B3ria_do_Advento_do_Caboclo_Mirim
http://www.casabrancadeoxala.org

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