•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo

•A Umbanda tem Fundamento e é COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO. Umbanda é bo
•A UMBANDA TEM FUNDAMENTO E É COISA SÉRIA, PARA QUEM É SÉRIO OU QUER SE TORNAR SÉRIO.
Obrigado, meu Deus, pela fé que me sustenta, Pelos amigos que fiz E continuo fazendo. Obrigado, meu Deus, Pelas bençãos de Ogum, Pela proteção de Iemanjá, pelo amor de Oxum. Obrigado, meu Deus, Pela força de Iansã, Pela retidão de Xangô, Pelo colo de Nanã. Obrigado, meu Deus, Pelo equilíbrio de Oxosse, Pelas curas de Omulu, pelas cores de Oxumarê. Obrigado, meu Deus, Pelas folhas de Ossãe, Pelas Crianças que enchem de alegria nossos Terreiros, Pela amizade dos Boiadeiros. Obrigado meu Deus, Pela humildade dos Pretos-Velhos, Pelas Almas Santas e Benditas, Pela cumplicidade de Exu e Pomba Gira. Obrigado, meu Deus, por fazer de mim um instrumento da Tua vitória. Até aqui o Senhor me ajudou! Deus salve a Umbanda!
Ney Rodrigues

RADIO C.E.A.B.

terça-feira, 3 de abril de 2012

EVANGELHO NO LAR UMBANDISTA



1 – Objetivo
Este texto tem por finalidade dois pontos principais:

1º - ensinar e esclarecer dúvidas a respeito da prática do evangelho no lar, mostrando a importância deste hábito para alcançarmos equilíbrio e bem estar em nossa casa, junto de nossos familiares.

2º - em segundo lugar, o objetivo é atender ao pedido do plano espiritual que necessita de novas pousadas de sustentação aqui na Terra, para renovar energias quando estão em missão de socorro.

É sabido que o lar, nos momentos do evangelho, torna-se fonte de luz, de onde os mentores espirituais buscarão os recursos para ajuda aos irmãos necessitados.

“A PAZ DO MUNDO COMEÇA ENTRE QUATRO PAREDES. SOB AS TELHAS A QUE NOS ACOLHEMOS”.

Segundo Jesus, o berço doméstico é a primeira escola e o primeiro Templo da alma. Baseado nestas palavras, Jesus certa noite em casa de Simão Pedro, pede a ele que inicie, a partir dali, a prática do evangelho no lar.

São palavras de Jesus: “Onde estiverem duas ou mais criaturas reunidas em meu nome, eu entre elas estarei”,

Os apóstolos de Jesus, continuando sua orientação do culto cristão no lar, se reuniram no subsolo das casas, nas catacumbas, enfim, sempre em lugares escondidos, para que não fossem descobertos praticando os ensinamentos do Mestre, que na época tinham sido proibidos.

Sofrendo tantas perseguições, tiveram que se dividir e sair a pregar a boa nova em cidades diferentes, levando assim o evangelho de Jesus também para outros lugares.

2 – O que é o Evangelho

Segundo André Luíz, o evangelho ou boa nova é o código de princípios morais do universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas; ou seja, são os ensinamentos, as leis e a filosofia de vida que Jesus nos mostrou para que encontrássemos a felicidade de dentro de nós e junto das pessoas que nos cercam. É a lei da evolução no caminho até o Pai Criador.
3 – A prática do Evangelho

A prática do evangelho no lar vem nos dar proteção e, acima de tudo, higienizar o ambiente de nossa casa, envolvendo a todos com fluidos energéticos restauradores e equilibrantes, que darão forças para trabalharmos nossa reforma íntima.

Fato interessante é aquele que André Luíz conta em seu livro, “OS MENSAGEIROS”. Fala de sua experiência quando em visita ao lar aqui na terra no momento em que uma família se prepara para fazer o evangelho.

Diz ele que tinha vindo visitar a terra para estágio de aprendizado, junto com outros colegas desencarnados; que tiveram que passar por ondas densas de vibrações pesadas na crosta. E após horas de excursão cansativa, estavam exaustos. O instrutor então os convida a se reencontrarem em um refúgio ali na crosta terrestre.

Foram até o lar humilde, que se achava lindamente iluminado por clarões de energia espiritual; ao se aproximarem, um senhor lhes abriu a porta.

André Luíz ficou sabendo mais tarde, que esse senhor era o espírito protetor da família que morava ali, pois toda a família que se reúne para a prática do evangelho no lar possui um anjo guardião, que protege e sustenta espiritualmente o ambiente na hora da reunião, e fora dela também.

Muitas vezes é um ente querido que já alcançou evolução suficiente para arcar com essa responsabilidade. No caso mencionado, o anjo guardião era Isidoro, o falecido marido da dona Isabel, dona da casa.

André Luiz, entretanto, ficou surpreso quando reparou que naquele lar os espíritos não transpunham a matéria, mas era preciso esperar que a porta fosse aberta para que pudessem entrar. Curioso, recebeu a seguinte explicação de seu instrutor:

“Toda casa que pratica o evangelho no lar, cria verdadeiras paredes espirituais, que através da vibração positiva, isola o lar da atmosfera pesada e negativa da crosta, permitindo somente entrar nesse ambiente, espíritos autorizados, e mesmo assim, se o anjo guardião da casa lhes abrir a porta”.

André Luiz entendeu então que a criatura que ora, traz consigo imbatível couraça de proteção; e que seu lar, transformasse em fortaleza contra as entidades das sombras, que experimentando choques violentos, batem em retirada.

O lar torna-se então pousada tranqüila e fonte renovadora de energia para àqueles espíritos trabalhadores que estão aqui em missão. Como foi o caso de André Luíz e seu grupo, que encontraram abrigo e forças novas naquele lar humilde.

Além dessa proteção, não devemos esquecer que esses momentos de convívio familiar funcionam como verdadeira terapia de vidas passadas, onde podemos receber auxílio que nos facilitem os problemas de relacionamento diante do ente querido, a quem temos dívidas a resgatar.
Emmanuel nos diz algo sobre isso:

“Nós, espíritos fora do corpo material, com a visão mais ampliada, sentindo o peso da responsabilidade e a necessidade de evolução, concordamos em acertar os erros do passado. Baseado em nossa ficha, e contando com a ajuda dos mentores e amigos que nos orientam os destinos, podemos realizar um programa de trabalho, convidando aqueles que devemos algo do passado, para uma nova programação familiar. Assim, podemos pagar nossas dívidas através dos caminhos da reencarnação; e o ponto de encontro, é o nosso lar.

Muitas vezes, por ignorarmos as dívidas de vidas passadas, criamos um ambiente hostil e negativo em nossa volta, tornando doente o ambiente de nossa casa. Afetamos psicologicamente as crianças, e da formação desse clima pesado, surgem conseqüências infelizes, de onde nem sempre conseguimos sair. Assim o lar que deveria ser um oásis de paz, em abrigo para o repouso do dia a dia, acaba se tornando um lugar tenso, e indesejável de se estar.

Com tantas cargas negativas, ele se invade de doenças sem diagnósticos, ou mesmo problemas que ninguém encontra motivo aparente. Quando surge o desequilíbrio, a família precisa de ajuda. E é nessa hora que através da prática do evangelho no lar, recebemos os medicamentos e o amparo do plano espiritual para a volta da harmonia e do equilíbrio necessários à família”.

Disse Jesus, certa vez: “Ajuda-te, que o Céu te ajudará”.

E essa mensagem deve ser muito bem entendida, pois para recebermos todos estes cuidados espirituais, é preciso merecimento de nossa parte; que a gente se proponha firmemente a se mudar, a fazer uma verdadeira reforma íntima.

Começar esta reforma íntima por nós, acabará por reformar todos aqueles que estão a nossa volta. Eles, por sua vez, acabarão por influenciar mais pessoas e assim, nesse leque de amor e fraternidade aberto por nós, estaremos contribuindo para que o nosso planeta possa escalar outro degrau no seu processo evolutivo, onde o bem seja o único vencedor.

4 – Como fazer o Evangelho

Primeiro, marcamos um dia e uma hora que sejam adequadas para todos os membros da família.

Todos devem concordar e assumir o compromisso de reservar entre as tarefas do dia-a-dia, este momento, uma vez por semana, para o encontro do evangelho.

Na hora, se preferir, desligue o telefone e a campainha para que não haja interrupções por fatores internos durante os quinze a vinte minutos que durar a reunião.

Se houver necessidade de se atender a porta ou telefone, educadamente devemos explicar o motivo da reunião, e convidar as visitas a participarem passivamente, apenas escutando os ensinamentos.

É conveniente já estipular quem irá fazer a prece de abertura, a leitura do texto, o encaminhamento das vibrações e a prece de encerramento.

Feito isso, iniciamos a reunião com uma prece simples e espontânea, feita pela pessoa previamente designada.

Vamos dar aqui um modelo de prece, não para ser copiada, pois já sabemos que ela deve ser feita com o coração. Mas sim, para que vocês possam ter uma idéia geral, um ponto de partida, caso seja necessário.

Quem desejar poderá colocar um fundo musical suave.
“PAI, AGRADECEMOS A OPORTUNIDADE DE, EM TEU NOME, ESTARMOS AQUI REUNIDOS, PARA BUSCARMOS EM SUA SABEDORIA OS ENSINAMENTOS QUE PRECISAMOS PARA NOSSA REFORMA ÍNTIMA. ABENÇOA NOSSAS MENTES E OS NOSSOS CORAÇÕES, A FIM DE QUE POSSAMOS USAR TUDO QUE ESTAMOS APRENDENDO EM NOSSO DIA-A-DIA, E DESSA MANEIRA, CONTRIBUIR PARA UM MUNDO MELHOR”.

“PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU, SANTIFICADO...................”

“AVE MARIA CHEIA DE GRAÇAS, O SENHOR....................”

Após a prece, fazemos a leitura de um trecho dos Evangelhos ou do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Usar um tom de voz normal e um ritmo calmo, para que todos possam compreender bem a mensagem.

Quem quiser, poderá fazer comentários sobre a lição aprendida, ou reforçando a idéia ou contando fatos, etc.

Terminados os comentários, poderemos iniciar as vibrações. Vibrar é doar, e todos nós temos coisas boas para doar em favor do próximo. Um bom pensamento, uma palavra de carinho, um sentimento de amor. Este é o ponto culminante da reunião, onde vamos assumir o papel ativo de doadores; doadores de energia positiva.

A pessoa encarregada de dirigir as vibrações falará numa tonalidade de voz moderada e de forma espaçada, para que todos possam ter um certo tempo para vibrar a cada pedido.

É nesse clima de harmonia que envolveremos com amor, paz, saúde e equilíbrio, as pessoas que estão sendo mencionadas. Ao mesmo tempo que doamos, também recebemos de volta essa mesmo energia.

Aqui, apresentaremos algumas vibrações, que poderão ser seguidas ou não, modificadas, diminuídas ou aumentadas de acordo com a escolha da família:
• Vibremos pela fraternidade e paz para a humanidade.
• Para que cada vez mais se faça o evangelho no lar.
• Pela harmonia e paz em nossa família.
• Por todos os trabalhadores do bem.
• Pelos nossos desafetos.
• Pelas crianças e velhinhos desamparados.
• Pelos lares em desajuste.
• Pela reabilitação dos presidiários.
• Pelo amparo aos pobres.
• Pelos doentes do corpo e da alma.
• Pelo desenvolvimento espiritual da juventude.
• Pela unificação de todas as religiões.
• Pelos espíritos sofredores carentes de auxílio.
• Pelos que estiveram aqui presentes, encarnados ou desencarnados.
• Por nosso familiares e amigos encarnados.
• Por nosso familiares e amigos já no plano espiritual.
• Pelo nosso povo e governantes.
• Pelos sacerdotes e médiuns Umbandistas para que todos tenham paz, luz em seus Espíritos
• Por este lar.



Terminada as vibrações, sugerimos que seja feito um breve estudo sobre a Umbanda.
Após as vibrações e o estudo, será feita a prece de encerramento, que deverá também ser simples e espontânea.

Por exemplo:
“AGRADECEMOS AO SENHOR DA VIDA, E AO PLANO ESPIRITUAL, PELO SUPORTE QUE
DERAM À REUNIÃO. E APROVEITAMOS PARA PEDIR A DEUS NOSSO PAI E AMIGO, QUE NOS ABENÇOE, ATÉ O PRÓXIMO ENCONTRO”.

5 – Orientações gerais

Poderá ser colocado uma jarra com água no ambiente a ser efetuado o evangelho. Esta água será fluidificada pelo plano espiritual, com energias equilibrantes de amor e saúde para toda a família, de acordo com as necessidades e merecimentos de cada um.

Pergunta-se o por que do evangelho ser feito em voz alta. No ensino dos próprios espíritos, a influência que eles exercem em nossa vida é muito grande. No que diz respeito à casa em que moramos, muitas vezes antes de pensarmos em fazer a mudança, já haviam espíritos residindo nela. Às vezes, já se encontravam no local, antes mesmo da casa ser construída.

Esses irmãos, longe ainda da verdade e da luz, não vêem nada além da terra e, sem idéia de que a vida é eterna, vivem nos lares com as famílias, participando de toda a vida normal e diária da casa.

Outras vezes, são espíritos inconformados, assustados diante da desencarnação, embaraçados, que se apega à família, fazendo morada no lar que ainda consideram como seu. Isso sem contarmos àqueles que atraímos através de nossas atitudes e pensamentos. Assim, as portas de nosso lar estão sempre abertas a estas visitas inesperadas.

Esses espíritos, ainda não tendo a capacidade de penetrar nos nossos pensamentos, prestam atenção nas nossas palavras e atitudes, a fim de nos avaliar.

Ao iniciarmos o evangelho no lar, devemos ter em mente que estamos iluminando também, e principalmente, estes irmãos, que por tantos motivos nos acompanham.

A prece inicial lhes chama a atenção, pois muitos, há tempos, não ouvem falar o nome de Jesus.

A leitura deixa-os curiosos e, se lermos só com a vista, não saberão do que se trata e em nada poderão ser ajudados a se modificarem.

Mesmo estando sozinhos para fazer o evangelho no lar, a leitura deverá ser feita em voz alta, para que os espíritos possam participar e receber também a benção dos ensinamentos.

A casa que faz o evangelho no lar há um mês, já tem uma luz pequenina. A casa que faz o evangelho há 10 anos tem uma luz enorme, pois que cada vez aumentam mais as energias espirituais.
Lembramos que durante o “Evangelho no Lar” não deverá haver nenhuma manifestação mediúnica pois, além de perigosa dentro de casa, foge a finalidade do evento, que é a de reflexão, aprendizado e prece.

6 – Quanto à participação de crianças no Evangelho

O lar é nossa primeira escola. Nele, influenciamos os outros e somos influenciados. Baseado nisso, nos perguntamos:

“As crianças poderão participar do evangelho?”
Sim, elas não só podem, como também precisam fazer parte da reunião.
Sabe-se que a fase infantil é o período mais importante para assimilação de ensinamentos. E este é o motivo fundamental para que possamos infiltrar em nossas crianças a idéia de disciplina, da fraternidade e do amor.

Daremos, aos nossos filhos, estas poderosas ferramentas, para que possa, com elas, construir a base de um caminho mais feliz nessa encarnação. É preciso, antes de tudo, entendermos que a criança deverá receber uma atenção adequada para que ela não se canse durante a reunião.
O evangelho terá que ser adaptado a ela.

A tarefa é descobrirmos como chegar aos seus coraçõezinhos através de histórias de linguagem fácil, para que, dessa forma, entendam melhor as lições de Jesus e aproveitem melhor os ensinamentos. A participação da criança deverá ser ativa, para que se sinta útil e importante nessa hora de reunião familiar.

Dar a ela a oportunidade de fazer pelo menos um item do roteiro. Ensinar a criança a orar é indispensável, porque irá aprender a conversar com Jesus e especialmente no evangelho no lar. Saberá que ele virá em sua casa, mesmo que ela não o veja, mas sinta através do bem estar que surgirá.

A criança precisa entender que tudo que ela vai aprender, nesses encontros, deverá ser aplicado no seu dia-a-dia, junto dos coleguinhas, no ambiente da escola, com os irmãos, etc.

É importante ressaltar aqui o bom exemplo de comportamento dos pais, para reforçar esse ensinamento.

Alguns livros de literatura espírita infantil, de acordo com o entendimento e a faixa etária da criança, auxiliam bem os pais nessa tarefa.

O evangelho para as crianças não deve ser arbitrário e envolto em clima de obrigatoriedade e desagrado.

Cabe aos pais, o uso do bom senso para análise de cada caso, e criatividade para que a reunião alcance seus verdadeiros objetivos.

O amor e a compreensão devem ser a base de qualquer acordo.
Que cada vez mais lares possam ser beneficiados com harmonia divina e, que cada vez, mais pousadas sejam oferecidas aos mensageiros de Deus, em suas missões aqui no planeta.
Que Deus e Jesus abençoem a todos.

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